Ter um texto publicado em uma revista literária é sempre um motivo de alegria, e mais ainda, é poder somar com um espaço de arte independente como é a Cabeça Ativa.
Participo desta edição com uma
trova, um dos muitos gêneros nos quais a poesia se divide.
No sertão
o vírus vulgar
Mirou e
ceifou o sertanejo
Ao roto
ofertou o algar
E ao
coveiro o menejo.
Paulino, Alexandre
Morais. (Trova), página 23. Cabeça Ativa edição 50, Enfermidades. Ano XII. Ago,
Set e Out de 2020. São Vicente-SP.
“Lamentos aflitivos soaram das
profundas cavidades orgânicas de nossa biblioteca. O aroma sufocante das
substâncias, assépticas incorporado às lamúrias insones dos organismos
escravizados pela dolorência atroz das enfermidades, nos subjugaram em
tratamentos e profilaxias poéticas, terapias e salvatérios literários. E toda
essa terapêutica e seus prontuários, exames e diagnósticos, gemidos, curas e
recaídas encontram-se condensados e internados, agora, nesta pequena enfermaria
de papel reciclados, reconhecida pelos enfermos, corpo clínico e recuperados
como Cabeça Ativa nº. 50.
[...]”
Trecho do Editorial da
edição nº 50 da Cabeça Ativa.
Gratidão aos editores Cláudia
Brino e o poeta Vieira Vivo por manterem este espaço.
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@alexandrepaulinopoeta