Fotomontagem a partir de imagens obtidas na net. |
Vem ao vento, nos diz,
Lá na Floresta Amazônica,
Derrubam-se arvores,
Caem arvoredos,
A Floresta sangra,
Definha, pede socorro.
A cada filha-mãe verde morta,
A cada filha-mãe verde tombada,
A cada filha-mãe verde derrubada,
A cada filha-mãe verde que se corta.
Vem ao vento, nos diz,
Lá na Floresta Amazônica,
Plantam-se pés de gado.
Sobem os lucros,
Polpudas contas infladas de verdes notas.
A cada mãe-filha verde morta, morremos também.
A cada mãe-filha verde tombada, tombamos também.
A cada mãe-filha verde derrubada, derrubados somos.
A cada mãe-filha verde cortada, cortados somos também.
Vem ao vento, nos diz,
Ao prato nossa fome é saciada,
Somos servidos por generosas porções,
Carne, carne ao molho madeira,
Madeira da nossa mãe morta ao chão.
Alexandre Morais Paulino
Alegria e Paz amigo!
ResponderExcluirGraças a Deus vamos recuperando os amigos!
Como sou relapso, obrigado e sucesso querida amizade dos tempos do blogspace.
ExcluirOlá bom estar por aqui e ver seus poemas
ResponderExcluirAmiga é ótimo estar por aqui e receber o carinho da sua visita.
ExcluirAbraços!