sábado, 3 de agosto de 2013

A menina que roubava livros

Capa do livro (Mariana Newlands)

Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca

          O autor elegeu uma das personagens para ser o narrador da historia de uma garotinha orfã de pai e que a mãe sem condições financeiras para criar a filha se vê obrigada a dar sua filha Liesel para adoção, essa garotinha em momentos pontuais estabelece uma relação com livros, que para ela são tesouros que a ligam a sua realidade (ou a libertam) e ao momento que está vivendo, o prazer que ela sente com a aquisição do livro, a descoberta, a conquista da leitura.

         O pano de fundo é a Alemanha nazista da 2º guerra, o livro mostra de forma fantástica o que é viver num país nazista sem ser nazista (imagino a legião de pessoas que passaram por esta situação), as pressões de cunha ideológico e financeiro que a família que adota a pequena Liesel sofre. O ponto alto dessa situação é esconder um jovem judeu em seu porão, as dificuldades e a magia desse ato.

        E o que considero ser um dos pontos fortes desse livro, a escolha da personagem que narra a história, ninguém menos que a morte, que narra de forma distante (como era de se esperar da morte), participando em momentos pontuais, levando as almas que vão sendo ceifadas ao longo da história pela dura realidade de uma das guerras que mais marcara a raça humana.

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