Esquerda: Capa do livro; Direita: foto de autoria de Elen Carolina Dias Paulino.
Na segunda metade do ano de 2022 foi disponibilizada a versão digital do livro “1000 Poemas pela Democracia”, o livro é a materialização do projeto e da luta dos amigos e poetas Antonio Cabral Filho do Rio de Janeiro e Abilio Pacheco do Pará.
“Primeiro, o livro é um projeto concebido no âmbito das lutas pela Democracia, dado o contexto em que o Brasil se encontra: golpe 2016,
prisão do nosso maior líder popular da história, eleições fraudadas, e, fascistização acelerada. Como se não bastasse, perca total de
sua dignidade enquanto nação com prejuízo de suas fontes energéticas e minerais, e, completa submissão ao imperialismo capitaneado pelos
EUA. Segundo, nossos caminhos de mobilização por nossos direitos - democracia - passam pela aglutinação da intelectualidade - formadores de
opinião - de todas as formas possíveis, daí um livro de poesia, [...] Por isso erguemos bem alto a bandeira da DEMOCRACIA, mas a democracia para os oprimidos, para as etnias negras, nativas, para os jovens
afogados no consumismo e nas drogas, para os trabalhadores de quaisquer ofícios, para os profissionais liberais, porque TODOS somos
ferramentas do capital: essa é sua lógica, nos usar e nos descartar. Daí, a necessidade da construção da mais ampla frente de massas
contra a exploração e a barbárie. Para isso nada mais aglutinador do que a POESIA, pois na luta de classes todas as formas de luta são
armas e ela, a POESIA, é a nossa!!” Trechos da apresentação do livro escrita por Antonio Cabral Filho, página 04.
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O Dragão das Urnas Por sobre Rocinante o cavaleiro andante Trota pelas ruas da capital enevoada Pelo fumaçar do Dragão do abismo. Que com mentiras teve sua gestação Aquecida pelo sufrágio das binárias urnas. Pobre cavaleiro que lança aos berros: Salvem ela, Salvem ela, Salvem ela...
Sem Sancho, brada solitário o da Triste Figura E tenta acordar os cidadãos do país das maravilhas. E aponta para direitos moribundos ao chão. E roga para que a floresta sobreviva ao Dragão. E vigia a senhora nascida no Partenon. E vê o crescimento da autocracia do Dragão. E aos berros lança aos quatro cantos: Salvem ela, Salvem ela, Salvem ela...
Sem seus moinhos de vento o filho de Cervantes Luta contra o Dragão do abismo, Abismo que o Dragão quer alimentar, nutrir e fazer Crescer e separar os esquecidos dos lembrados, Crescer e separar os famélicos dos saciados, Crescer e separar os baldos dos abastados, Crescer e separar os vassalos dos escravocratas. E aos berros lança aos ventos: Salvem ela, Salvem ela, Salvem ela A Democracia!
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Além do poema “O Dragão das Urnas” participo com os poemas “Sentença”, “Por Todos” e um Haicai.
Por mais que possamos criticar a chamada democracia burguesa, é por meio dela que a grande massa de tempos em tempos volta o seu olhar, mesmo que direcionado, para as questões socio-econômicas, nestas janelas abertas pela democracia temos a oportunidade de tentar acordar os cidadãos para as correntes que todos carregamos.
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