vento.
Queria ser livre, livre como a pomba, mas a pomba não é livre, está presa a gravidade, está
presa aos seus.
Queria ser livre, livre como o rico, mas o rico não é livre, está preso a riqueza, está preso a
pompa.
Queria ser livre, livre como a vida, mas a vida não é livre, está presa ao tempo, está presa a
morte.
Livre, mas livre mesmo e o vento, vento que não se prende e vai aos quatro quantos.
Livre, mas livre mesmo e o sorriso da criança, sorriso que se solta e vai a vista de todos.
Livre, mas livre mesmo e a imaginação, imaginação que voa e vai do íntimo ao infinito.
Livre, mas livre mesmo e a chuva, chuva que cai e vai do céu ao léu e molha o véu.
Deveria livre ser a crença e toda a fé valer e todo homem libertar.
Deveria livre ser o amor e a todos contagiar e para todos valer.
Deveria livre ser a paz e a todos valer e todo homem inundar.
Deveria livre ser a alegria e a todos satisfazer e para o mundo valer.
Primeiras publicações:
paulinoalexandre.spaceblog.com.br : 11/11/2011
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