sábado, 13 de julho de 2013

Orgulho, Calo, Fronteira...


Meu orgulho ferido fere seu orgulho, que ferido, meu orgulho ferir vai.
Seu calo que pisado foi, agora pisar um calo procurar vai.
A fronteira que invadida no ontem foi, no hoje retomada a força de baionetas e sangue foi.
A cada círculo formado, um novo circulo iniciar vai.
Orgulho, calo ou fronteira, nada importa.
Importa mesmo é o poder.
Poder de seu orgulho ferir.
Poder de seu calo pisar.
Poder de sua fronteira invadir.
Poder de minha baioneta desembainhar.
Poder de seu sangue derramar.
Mas importar, importar mesmo, é o poder.
Poder para o orgulho engolir e perdoar.
Poder para depois do calo pisado, os pés de seu oponente lavar.
Poder para seu território recuperar sem sangue derramar.
Poder para todos unidos estarmos.
E juntos seguirmos para o futuro.
Futuro que fronteiras não existam.
Existam apenas homens livres.

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