Implacável e inflexível este senhor, desde nosso nascimento nos cobra de forma inexorável seu quinhão do dia a dia. A cada tic-tac dos nossos relógios, está lá, a cada batimento do nosso coração, lá esta. Do acordar ao acordar, não há como dele fugir.
O tempo passa e passamos por ele preenchendo suas lacunas, utilizamos do nosso dito bom censo ao fazemos escolhas e escolhas muitas vezes nos são impostas, estas escolhas vão nos moldando, nos transformando, fazendo de nós o que somos. A cada passo percorremos a estrada da vida, percorremos os caminhos do tempo, hora nos aprisionando, hora nos libertamos.
Gostaria de ser senhor do tempo, senhor de meu tempo, e livremente escolher o que dele fazer, mas nossa vida, nossa sociedade e nossas escolhas, nos tolhem esse direito. O trabalho, que quase sempre ferozmente devora grande parte de nosso tempo, e para quem vive em uma grande metrópole, sabe que o ir e vir quase sempre e quem me dera que o quase fosse quase e não um grande sempre, consome de forma feroz seu quinhão de tempo, a nós sobrando tão pouco para prazeres inestimáveis, como o sentar embaixo de uma arvore e ouvir o tempo passar, ou visitar o blog de um bom amigo.
Primeiras publicações:
paulinoalexandre.spaceblog.com.br : 07/03/2011
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